O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio de etiologia desconhecida, que envolve limitações de ordem social, comunicativa e comportamental. Estudos recentes sugerem um aumento no número de portadores do transtorno, especialmente ocasionado pela adoção de critérios de diagnóstico mais abrangentes e flexÃveis. Com isso, nota-se também um aumento considerável de softwares educacionais voltados para este público, incluindo o uso de tecnologias como Realidade Virtual, Kinect, e até mesmo terapia musical. Apesar deste cenário, o desenvolvimento de software para indivÃduos autistas é complexo. Por um lado, as diretrizes de acessibilidade digital não SÃO especÃficas para o autismo e, por outro, existe uma carência de processos de desenvolvimento que contemplem a usabilidade do público TEA com plenitude. Desta forma, este trabalho propõe um framework para desenvolvimento ágil de softwares educacionais voltados ao portador de Transtorno do Espectro Autista. Inicialmente, realizou-se uma reviSÃO sistemática de fontes primárias cujo objeto de estudo fosse o desenvolvimento de software educacional acessÃvel ao público TEA. Em seguida, o framework foi modelado e descrito detalhadamente, incluindo a arquitetura do processo, artefatos gerados, agentes envolvidos, entradas e saÃdas e documentação. Por fim, apresenta-se uma investigação da integração do framework com o processo de desenvolvimento ágil adotado por um laboratório de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), bem como a aplicação de uma avaliação qualitativa com especialistas. Os resultados obtidos sugerem que o framework pode ser integrado com sucesso aos modelos ágeis vigentes, auxiliando o desenvolvimento de softwares acessÃveis que de fato contemplem as necessidades e preferências do indivÃduo autista.
Hoje em dia, a maioria das organizações do país da área de tecnologia da informação SÃO micro e pequenas empresas. Entretanto, estas empresas não estão preparadas para a Gestão de continuidade dos Negócios, por isso contribui para a sua mortalidade quando ocorrem problemas como desastres e interrupção dos Serviços de sistema. A implantação da Gestão de Continuidade de Serviços de TI como ferramenta para planejamento seria a solução. Este estudo tem como objetivo apresentar o framework GAIA para a Gestão de Continuidade de Serviços de TI, cuja funcionalidade principal é aplicar um modelo de Gestão de continuidade de Serviços de TI, de forma gradual e incremental dentro da organização, aumentando o controle e qualidade dos Serviços disponibilizados de TI. Foram definidos cinco nÃveis de maturidade, um Questionário de Avaliação Diagnóstica e o processo de implementação. Para isso, a aplicação e validação desse modelo foram realizadas em uma empresa de Data Center. Com os resultados iniciais levantados, observou-se que esse framework atenderá aos requisitos principais para elevar o nível de maturidade na Gestão de Continuidade de Serviços de TI nas organizações.
Dentro de qualquer organização, o processo de aquisição de um produto ou serviço é um processo crÃtico e que merece atenção, pois se for feito de maneira inadequada, pode causar inúmeros malefÃcios. Neste sentido, o processo de aquisição de produtos e Serviços de TI não é diferente, pois uma aquisição mal feita pode causar desde atrasos em contratos vigentes, o que acarretaria em responder as sanções previstas nestes contratos, ou até mesmo a dependência da empresa contratada para fornecer o produto ou serviço. Assim sendo, o objetivo deste trabalho é desenvolver um modelo de maturidade e capacidade para aquisição de produtos e/ou Serviços de TI, que possa ajudar a organização a realizar uma aquisição de qualidade, focando sempre no "como fazer"e não no "que fazer", e que seja implementado de forma progressiva, possibilitando um maior controle e domÃnio da organização em relação ao uso e implementação do modelo, uma vez que a organização tem o poder de decidir quais Serviços deseja implantar, como deseja implantar e até onde deseja implantar estes Serviços. Para tanto, o presente trabalho compreende 5 nÃveis de maturidade, dispostos em 7 eixos de conhecimento distintos, 12 Serviços, um questionário para a avaliação diagnóstica e um processo de implantação. De forma a validar o modelo, o mesmo foi avaliado por especialistas, por meio de um questionário avaliativo, recebendo avaliação bastante positiva em relação aos seus processos, templates e documentação. Ainda de forma a contribuir para a validação do modelo, realizou-se um estudo de caso em uma empresa de TI, afim de entender a realidade do processo de aquisição de uma organização real, validar o modelo e melhorá-lo como um todo(processos, documentação e templates), constatando uma melhora significativa no processo de aquisição da organização alvo após a implantação de alguns Serviços do modelo proposto.
O desenvolvimento de software é uma atividade de intenso exercÃcio de conhecimento e um esforço colaborativo de diferentes áreas, portanto uma empresa deve proporcionar processos, métodos e ferramentas como parte do ambiente de produção. Entretanto, a implementação de tais estruturas para gerenciar o desenvolvimento de software constitui em um grande desafio, pois além de ser uma tarefa árdua de convergência de saberes, este exercÃcio pode representar obstáculos no desenvolvimento de um projeto. Visto que a criação de um software é uma atividade intensa de inovação e criatividade, o design passou cada vez mais a integrar as equipes de desenvolvimento, porém nota-se uma tendência em abordar esta disciplina somente em nível operacional, como uma ferramenta para definir metas e agregar valores estéticos ao produto final. Partindo disto, esta pesquisa busca delimitar como as teorias e práticas de design e tecnologia da informação estão incorporadas no gerenciamento de projeto de software e propor um framework de trabalho de convergência destas duas áreas. A construção do framework teve o aporte da literatura acerca do tema, levantamento de dados dos relatórios de projetos de software e questionários com especialistas. Os resultados foram então utilizados para analisar o framework atual do Laboratório Gaia e propor um novo modelo de processo com o design inserido em seu programa. Por fim, o trabalho foi avaliado por especialistas e os resultados iniciais indicam o potencial do modelo para melhoria de resultados e alinhamento do processo de desenvolvimento no qual design e TI trabalhem de forma colaborativa.
O escopo de produto é a base para o desenvolvimento de qualquer projeto de software. Infelizmente ainda existe um alto Ãndice de insucesso no que se refere ao escopo de produtos em projetos de software. A partir do momento que as equipes/organizações conseguirem desenvolver o escopo de produtos de seus projetos de software com maior correção, qualidade e consistência, a chance de sucesso no decorrer do projeto é aumentada, como também a chance de se entregar um produto de software que atenda à s necessidades e expectativas dos clientes. Pensando nesta problemática, é que foi desenvolvido o Framework GAIA ESCOPO: FRAMEWORK PARA O DESENVOLVIMENTO E GERENCIAMENTO DO ESCOPO DE PRODUTO EM PROJETOS DE SOFTWARE. Este Framework tem o objetivo de auxiliar no desenvolvimento e na Gestão de escopo de produto, conhecido também como requisitos. O Framework é composto por sete Serviços, que SÃO divididos em cinco nÃveis de maturidade, e ainda, um processo de implantação do Framework. Os Serviços, SÃO compostos por diferentes atributos, aonde cada Serviço visa entregar algo de valor para o projeto e suas partes interessadas. A diviSÃO do Framework em nÃveis de maturidade foi desenvolvido para que a adoção e institucionalização do Framework possa ser realizada de forma gradativa e incremental. Por meio do processo de implantação é que é aplicado o Questionário de Avaliação Diagnóstica (QAD), o qual vai direcionar o projeto/instituição para um dos nÃveis de maturidade. O objetivo principal é conseguir fazer com que a partir da aplicação do Framework o escopo de produto gerado tenha maior qualidade e assertividade.
Ter maturidade em projeto de software é apresentar o domÃnio sobre o desenvolvimento de artefatos e execução de processos que otimizar o gerenciamento de projeto de software. Maturidade em gerenciamento de projetos de software implica em obter um produto de melhor qualidade. Este trabalho tem como objetivo geral apresentar um ambiente onde seja possÃvel avaliar o nível de Maturidade de empresas desenvolvedoras de software. Nesse ambiente a software house se submete a uma avaliação e obtém como resposta um conjunto de sugestões de boas práticas em projetos. Essas melhorias permitem que seus processos de desenvolvimento de software evoluam, aumentando seu nível de Maturidade. Para determinar o nível de Maturidade se propõe uma escala de pontuação e um conjunto de pontos de referência para se estabelecer a estimativa. A escala de nível de maturidade é dividida em cinco patamares que devem ser alcançados pelos desenvolvedores de software através do desempenho de seus gerentes para as avaliações estruturadas. Este ambiente será estruturado em camadas segundo o padrão MVC e a aplicação final se apresenta em plataforma WEB. Justificando a eficácia do ambiente desenvolve-se uma simulação de avaliação de uma software house. Nessa simulação é apresentada a escala de pontuação, os pontos referenciais e as regras de determinação do nível de maturidade.
Com a chegada das novas tecnologias e das mudanças geradas por elas, viu-se a necessidade de entendê-las e utilizá-las como aliadas na busca de mecanismos que possam auxiliar tanto o aluno quanto o professor no processo de ensino-aprendizagem. Diante desse cenário, esta pesquisa apresenta um modelo de desenvolvimento que visa auxiliar professores e desenvolvedores na elaboração de jogos educacionais. Esse modelo é denominado Modelo Gaia Abstração Game, que emprega as técnicas dos jogos cooperativos e a teoria da aprendizagem significativa para o desenvolvimento dos jogos. Como estudo de caso, utilizou-se o modelo para desenvolver o jogo Gaia Abstração Game OO, que tem como objetivo auxiliar o processo de ensino-aprendizagem do paradigma da Orientação a Objetos, cujo conceito é um dos mais complexos da computação atual. Por ser um paradigma que trabalha muito com a abstração e a classificação dos objetos, nem sempre fica claro para os alunos, embora seja fundamental para a aprendizagem das disciplinas iniciais dos cursos de informática. Este trabalho está fundamentado nas pesquisas de autores que abordam a importância dos jogos como mecanismo facilitador da aprendizagem. As principais contribuições deste trabalho SÃO: destacar que o jogo pode contribuir para despertar o interesse do aluno; tornar as aulas dinâmicas e atrativas; fazer com que os alunos acumulem conhecimento de forma lúdica e prazerosa; facilitar a mediação do conhecimento; criar um ambiente de cooperação mútua entre os alunos, tendo como base o estÃmulo para o seu desenvolvimento integral.
A Governança de TI é um conjunto de atividades complexas que possui o propósito de alinhar os objetivos da tecnologia da informação com a organização e entregar valor para a mesma. O objetivo deste trabalho é propor um modelo capaz de auxiliar o processo de tomada de Decisões em Governança de tecnologia da informação. Este modelo deve ser capazdearmazenaroconhecimentoerecomendarpontosdemelhoriarelativoaocontexto de Governança de TI. Ambos os objetivos foram alcançados no presente trabalho através de um modelo de repositório de conhecimento baseado em data warehouse e de algoritmo genético. Por se tratar de uma abordagem com caracterÃsticas estocásticas, o algoritmo genético pode encontrar diferentes Soluções para uma determinada situação. Entretanto, um padrão é estabelecido devido ao critério de seleção da população inicial. Desta forma, é necessário calcular a probabilidade de um determinado ponto de melhoria ser de fato o mais recomendado.
A Governança de Tecnologia da Informação (GTI) visa, por meio dos processos internos, alinhar a Tecnologia da Informação (TI) com os objetivos estratégicos das organizações. Para obter melhores resultados nestes processos, diversos modelos foram publicados com o intuito de padronizá-los. No entanto, estes trabalhos SÃO apenas diretrizes, apontam o que deve ser feito, mas não como devem ser feitos. Este trabalho propõe uma abordagem para o processo de tomada de Decisões colaborativa para a solução de problemas complexos relacionados à Governança de TI, mais especificamente a o processo de desenvolvimento de software. Nesta abordagem utiliza-se o Analytic Hierarchy Process (AHP) para estruturar o problema, recolher as opiniões dos decisores e realizar a sÃntese dos resultados. Também é utilizado o método Delphi para buscar o consenso entre os colaboradores e o modelo Gaia L.A. para gerenciar as Lições aprendidas geradas durante o processo de tomada de Decisões. A abordagem mostrou-se útil após ser validada por meio de um estudo de caso e avaliada pela aplicação de um questionário. Como pontos positivos pode-se destacar: (i) a facilidade para exposição das opiniões, (ii) a capacidade de melhoria na Decisões por meio de iterações, (iii) a liberdade na exposição das opiniões por intermédio do anonimato e (iv) a geração de documentos com Lições aprendidas.
Há tempos que o Processo de Desenvolvimento de Software (PDS) tem demonstrado falhas em Gestão, com resultados em projetos abortados ou softwares sem aderência aos Negócios da organização. Para ampliar as perspectivas de sucesso em projetos de software, percebe-se, nos últimos estudos, que a Gestão do Conhecimento (GC) tem influenciado e contribuÃdo através da Gestão de Regras de Negócios (GRN). Neste sentido, o objetivo deste trabalho é apresentar o Framework GAIA-GRN cuja finalidade é aperfeiçoar o gerenciamento das regras de Negócio visando elevar o nível de qualidade dos softwares e garantir o gerenciamento das necessidades reais em Negócio, antes da definição dos requisitos de software. Portanto, foram definidos cinco nÃveis de maturidade do processo de desenvolvimento de software, compostos por princÃpios culturais da organização e por um conjunto de Serviços visando agregar valores ao processo de desenvolvimento de software integrado à Gestão de regras de Negócio. Além disso, o estudo define um procedimento de implantação do Framework, baseado em um questionário de avaliação diagnóstica que identifica o nível de maturidade institucionalizado na organização. A avaliação deste Framework foi submetida a especialistas em regras de Negócio, obtendo resultados positivos para a aplicabilidade junto à s empresas de software. O fator inovador definido por esse Framework está relacionado ao entendimento das reais necessidades das regras de Negócio antes de se tornarem requisitos de software. Assim, esta proposta define a melhoria na Gestão do processo de desenvolvimento e o aumento da qualidade do software desenvolvido em função da avaliação junto aos usuários de regras de Negócio.
Grande parte dos recursos pedagógicos existentes no formato digital tem recebido a denominação de Objeto de Aprendizagem (OA), quando de fato SÃO simplesmente conteúdos digitais que possuem pouco ou nenhum reuso e ainda apresentam baixa qualidade. O desenvolvimento de um OA não é uma tarefa fácil. Além disso, o uso de uma metodologia inadequada para o seu desenvolvimento pode resultar em um OA com baixa qualidade, ineficaz no seu reuso e no aprendizado que ele possa vir a fornecer. O desenvolvimento de um OA requer uma equipe multidisciplinar composta de profissionais das áreas pedagógica e técnica, os quais precisam interagir de modo a atingir os objetivos tanto tecnológicos quanto pedagógicos desses OA. Nesse sentido, torna-se necessário o uso de uma metodologia capaz de gerenciar e garantir a consistência e padronização do processo de desenvolvimento do OA. As metodologias hoje utilizadas para esse fim apresentam muitas fraquezas tanto no âmbito pedagógico como nas questões técnicas. Visando preencher essas lacunas, o presente estudo apresenta um processo de desenvolvimento de OA, intitulado GAIA PDOA. Nesse sentido, SÃO descritos os princÃpios teóricos que fundamentam o desenvolvimento de um OA, utilizados por este processo. Uma análise comparativa com outros processos similares evidenciam as lacunas preenchidas pelo processo GAIA PDOA. Para validar os resultados deste estudo o processo GAIA PDOA foi submetido a uma avaliação de especialistas, através da qual se pôde constatar a concordância positiva de todos os especialistas em relação à sua aceitabilidade. Ainda para subsidiar a avaliação positiva do processo GAIA PDOA, foi desenvolvido um OA através do qual se pôde comprovar a eficácia da aplicação do processo na prática bem sucedida.
O gerenciamento dos processos de Verificação e Validação (V&V) inclui atividades de monitoramento e controle durante todo o Processo de Desenvolvimento de Software (PDS). Seu uso tem inÃcio durante as atividades de negociação, tendo continuidade durante todo o desenvolvimento e mesmo após a entrega do software. Em razão disso, é necessário o adequado gerenciamento destes processos visando a garantia da execução de modo a aumentar a efiCIÊNCIA e eficácia deles e, consequentemente, aumentar a qualidade dos produtos de software. Sendo assim, a criação e adaptação de processos de desenvolvimento de software usando como base reconhecidos modelos de referência nacionais ou internacionais, tais como CMMi e MPS.br, é recomendado, no entanto, devido à s caracterÃsticas próprias de cada instituição, não é suficiente para garantir a qualidade dos produtos de software criados e mantidos. Neste contexto, este trabalho apresenta uma metodologia para medição e acompanhamento dos graus de maturidade e capacidade para a Gestão e implementação dos processos de V&V, utilizando o framework Gaia Vero, cujo foco é proporcionar a implantação e aplicação das práticas de verificação e validação de forma gradativa e incremental no Processo de Desenvolvimento de Software. Para tornar possÃvel essa implantação incremental, o framework define 4 nÃveis de capacidade, 5 nÃveis de maturidade, 16 Serviços, um questionário de avaliação diagnóstica, um processo de implantação, indicadores de desempenho, além de diversos modelos de apoio à implementação. Para validação da necessidade e do funcionamento básico deste framework, foram realizadas avaliações diagnósticas na Assessoria de Tecnologia da Informação (ATI), pertencente à Universidade Estadual de Londrina e em outras quatro empresas privadas sediadas na cidade de Londrina.
O Problema de Seleção de Portfólio de Projetos (PSPP) objetiva combinar os projetos disponÃveis para aumentar o retorno e diminuir o risco da carteira resultante, ao mesmo tempo que respeita um conjunto de restrições. Este problema é considerado, portanto, um problema de otimização multiobjetivo. A literatura especializada discute o PSPP somente no contexto de disciplina, sendo que o método fica sob a responsabilidade da implementação. Alguns autores abordam o problema sem uma formulação matemática adequada, sem um algoritmo de âmbito multiobjetivo e sem um método estruturado para a Decisões pós-otimização. Isto faz com que os resultados da Seleção de Portfólio de Projetos tenham pouca preciSÃO. Este trabalho propõe e avalia uma abordagem multicritério para a solução do PSPP. A abstração matemática do problema é descrita em termos das funções risco e retorno. As restrições SÃO discutidas e adequadas ao modelo matemático e um método de covariação de riscos é proposto. Esta abordagem é composta de duas fases: busca e Decisões. A primeira utiliza o algoritmo multiobjetivo Nondominated Sorting Genetic Algorithm II (NSGA-II) para obter uma aproximação da Fronteira de Pareto. A segunda utiliza o Analytic Hierarchy Process (AHP) com uma hierarquia de critérios baseada em uma reviSÃO bibliográfica. Dentre os resultados obtidos pode-se destacar: (i) a Fronteira Eficiente com o conjunto de portfólios disponÃveis para a fase de Decisões, (ii) um método para a escolha de um portfólio com informações qualitativas (iii) e uma forma de covariação de riscos, que reduz o grau de exposição do portfólio aos riscos especÃficos dos projetos que o compõem. A abordagem mostrou-se útil, avaliada por meio de um estudo de caso, nos seguintes aspectos: (i) permite a simulação de cenários, (ii) facilita a utilização de informação qualitativa, (iii) estrutura o processo de Decisões e (iv) reduz as interferências no julgamento sobre quais projetos devem compor o portfólio.
A grande variedade de Serviços de TI (Tecnologia da Informação) oferecidos à s organizações para que estas impulsionem e mantenham seu objetivo de Negócio faz com que seja difÃcil determinar a quantidade, a descrição e os atributos destes Serviços. O Catálogo de Serviços de TI é uma fonte de informação simples e única sobre todos os Serviços de TI oferecidos à uma organização. Porém, referências importantes para o Gerenciamento de Serviços de TI como o ITIL e para a Governança de TI como o COBIT não trazem modelos para a identificação destes Serviços de TI e nem padrões para a construção do Catálogo de Serviços de TI. A fim de preencher esta lacuna, este trabalho apresenta um framework para apoiar a construção de Catálogos de Serviços de TI, que é composto por um questionário de avaliação diagnóstica, um modelo de maturidade e um conjunto de Serviços que guiam a organização na construção do Catálogo de Serviços de TI.
Com o crescimento do desenvolvimento de software pelo mundo, gerenciar bem e planejar esta tarefa tornaram-se práticas cruciais para se coordenar efetivamente um projeto de software. Dentro deste contexto, o processo de estimativa apresenta-se como base para planejar e controlar bem esses projetos. Portanto, quanto mais precisas forem as estimativas melhor será o planejamento, pois este assumirá menos riscos. Em contra partida, com estimativas ruins ou imprecisas aumenta o risco assumido pelo planejamento, e isto pode acarretar em grandes prejuÃzos para o projeto ou até mesmo o seu cancelamento. Porém, mesmo diante da importância desta atividade, SÃO escassas as fontes que apresentam diretrizes de como gerenciar e executar o processo de estimativa, dificultando ainda mais o seu aproveitamento. Assim, visando preencher esta lacuna, nós propomos um Framework chamado GAIA Estimativa com o objetivo de apoiar a gerência e avaliação do processo de estimativa de software por meio de nÃveis de maturidade, Serviços e um questionário de avaliação diagnóstica. Os resultados da aplicação do Framework foram animadores, uma vez que após a sua aplicação em um Processo de Desenvolvimento de Software observou-se um aumento na acurácia das estimativas realizadas principalmente durante os marcos do projeto.
Atualmente, tendo como base o mercado mundial, as empresas que trabalham com o desenvolvimento de software de uma maneira geral estão cada vez mais cercadas por riscos e desafios. Riscos referentes ao tempo de desenvolvimento, ao custo, ao trabalho e principalmente da manutenção de uma mão de obra qualificada. E, desafios, em sempre buscar um produto de qualidade que seja competitivo com o mercado. Com isso, realizar a Gestão do Conhecimento (GC) dentro dessas organizações deixou de ser apenas um diferencial, uma opção de qualidade, e se tornou uma necessidade diária para essas empresas. Para suprir essas necessidades e fornecer os subsÃdios necessários para a prática de GC, este estudo tem como objetivo apresentar o framework GAIA Lições Aprendidas (GAIA LA), cuja funcionalidade principal é aplicar a prática de Lições Aprendidas (LA) de forma gradativa e incremental dentro do Processo de Desenvolvimento de Software (PDS) aumentando a qualidade do software gerado e consequentemente o conhecimento dentro da empresa. Para isso, SÃO definidos cinco nÃveis de maturidade, sete Serviços, um Questionário de Avaliação Diagnóstica (QAD), um checklist de avaliação, um processo de implantação, indicadores de desempenho e a opinião dos usuários. Para tal, a aplicação e validação desse modelo foi realizada na fábrica de software GAIA pertencente ao Departamento de Computação (DC) da Universidade Estadual de Londrina. Com os resultados iniciais coletados pode-se observar que o framework atende aos requisitos essenciais para elevar o grau da Gestão de Lições Aprendidas (GLA) dentro de um PDS, visando aumentar o “conhecimento†das empresas, fazendo com que o mesmo, não permaneça apenas com seus idealizadores, e sim, se torne um patrimônio pertencente à organização.
Atualmente, SÃO vários os estudos que demonstram a influência e contribuição dos recursos humanos para o desenvolvimento de software. De maneira similar, o ITIL (Information Technology Infrastructure Library) tem-se tornado um importante framework para aumentar a gerência de Serviços de TI por meio de boas práticas. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é apresentar o framework GAIA Recursos Humanos (GAIA-RH) cujo foco é integrar estas duas áreas para aperfeiçoar a gerência de recursos humanos e, com isso, aumentar a qualidade do desenvolvimento de software. Para isso, SÃO definidos cinco nÃveis de maturidade compostos por um conjunto de Serviços que visam trabalhar os processos e fatores que podem influenciar na interação dos recursos humanos do projeto. Além disso, o framework, define um questionário de avaliação diagnóstica juntamente com seu processo de aplicação para identificação do nível de maturidade institucionalizado na organização. Esta identificação servirá como guia para definição dos Serviços a serem incorporados ao processo de desenvolvimento da organização. A aplicação e validação deste framework aconteceu em um projeto da fábrica de software de uma universidade pública brasileira. Os resultados inicias coletados neste projeto revelaram evidências de que o framework é adequado para aperfeiçoar e trabalhar a gerência de recursos humanos. Assim, este trabalho inova ao analisar, individualmente, cada uma das atividades responsáveis pela gerência de recursos humanos por meio da aplicação de um questionário de avaliação diagnóstica e incorporação de Serviços que buscam agregar valor a esta Gestão.
O processo de gerenciamento de riscos (GR) compreende um conjunto de atividades para identificar, analisar, avaliar, tratar, comunicar e monitorar os riscos dos projetos de uma empresa. As organizações que desejam implementar estas atividades em seu processo de desenvolvimento de software (PDS) devem conduzir uma série de ações para aderir aos padrões já existentes. No entanto, não foram encontradas referências para modelos que permitam avaliar o PDS por meio de questionamentos e apresentem uma viSÃO objetiva e clara de seus pontos positivos e suas defiCIÊNCIAs. Para suprir esta necessidade, este estudo tem como objetivo apresentar o framework GAIA Riscos, cujo propósito é permitir a implantação gradativa e incremental desta gerência em um PDS e aumentar a qualidade do software gerado. Para tanto, o framework compreende cinco nÃveis de maturidade, sete Serviços, um questionário de avaliação diagnóstica, checklists de reavaliação, um processo de implantação e indicadores de desempenho. Neste contexto, este trabalho inova ao propor aos gerentes de projeto uma metodologia organizada em patamares para evolução do GR, além de possibilitar que os mesmos quantifiquem esta gerência por meio do questionário de avaliação diagnóstica, cujas questões e alternativas buscam traduzir as situações ocorridas no dia-a-dia da empresa.
Com o objetivo de preencher uma lacuna nos métodos tradicionais de documentação de código fonte, que se concentramprincipalmentenadocumentaçãodeAPIparaoutrosprogramadores,estapesquisaapresentauma nova abordagem para a documentação dos requisitos de Negócio, mapeando-os através de um conjunto de anotações. Essasanotações, porsuavez, SÃOinterpretadaspelaferramentaGaiaDoc, queéespeciï¬cadaneste trabalho e é capaz de gerar a documentação em forma de especiï¬cações de caso de uso em uma linguagem e formatodefácilcompreenSÃOpelosparticipantesdoprojeto. JuntocomapropostadaferramentaGaiaDoc,um fluxo de requisitos baseado no RUP é desenvolvido para se encaixar com as necessidades da nova abordagem de documentação de código fonte e é validado por meio das áreas de processo de requisitos do CMMI. Dois estudos de caso da aplicação da metodologia proposta SÃO apresentados antes das considerações ï¬nais.
Um dos maiores problemas encontrados na Engenharia de Requisitos é o fato dos requisitos estarem mal especificados, inconsistentes com a necessidade do cliente ou mal escritos. Este trabalho apresenta um modelo de Processo de Engenharia de Requisitos que possibilita a padronização da descrição de requisitos, através do reuso de palavras, buscando aumentar a qualidade da especificação. O processo aqui proposto atuará na área de Análise, Especificação e Validação de Requisitos auxiliando o Engenheiro de Requisitos na escrita dos requisitos em Linguagem Natural. Apresenta-se um estudo comparativo entre processos que lidam com a garantia de qualidade em requisitos e um Estudo de Caso para avaliar e validar o processo proposto, identificando benefÃcios da sua utilização num desenvolvimento de software.
No atual cenário econômico, as empresas estão cada vez mais dependentes da TIC para tomarem decisões acertadas em tempos cada vez menores. Por isso, elas devem se organizar e desenvolverem sua TIC de modo controlado, definido e em alinhamento com os objetivos de Negócio, para tal, faz-se uso da Governança de TIC. Neste sentido, notou-se a necessidade de um meio que facilite o conhecimento de TIC pelas empresas e forneça as tecnologias, ferramentas, metodologias e demais ativos que possam auxiliá-las na obtenção de um melhor controle e gerenciamento de suas informações. Tal meio deve reunir os conteúdos em um único local de maneira integrada, provendo, assim, uma base de conhecimentos. Considerando a importância da TIC e com o objetivo de auxiliar as empresas, este trabalho propõe um framework para o desenvolvimento da Governança de TIC. Para a sua consecução foram realizas pesquisas e análises junto à s empresas para elaborar meios de se melhorar as condições das mesmas, baseando-se em metodologias já consolidadas no mercado, tais como, CobIT e ITIL. O framework apresentado contém um método de avaliação das organizações e uma repositório que contém ativos que podem ser utilizados para desenvolver a TIC. Isso auxilia as empresas a obterem um melhor controle e gerenciamento sobre a mesma. Este método aborda todo um processo de melhoria, desde a identificação de problemas relacionados à TIC até a aplicação de Soluções e coleta de Lições aprendidas. Ele desempenha um papel fundamental e sua função, além de oferecer uma base de conhecimentos e Soluções, é relacionar os problemas encontrados com as Soluções sugeridas e os resultados obtidos. Possibilitando assim, a mensuração das Soluções e do framework de maneira geral.
Esta dissertação apresenta o estudo da aplicação de um fluxo de trabalho (workflow) para o ensino e aprendizagem da modelagem de diagramas utilizando a Linguagem de Modelagem Unificada (UML). Para esta investigação, utilizar-se-ão as caracterÃsticas e benefÃcios dos mapas conceituais para auxiliar no entendimento da elaboração do diagrama, que podem ser utilizados tanto no ensino presencial quanto no ensino a distância. As principais contribuições desta pesquisa foram a implementação do workflow para ajudar no ensino-aprendizagem dos modelos da UML e a definição do mapa conceitual, que representa a rastreabilidade para modelagem dos diagramas.
O presente trabalho apresenta os conceitos envolvidos com a interface, aspectos ligados ao perfil do usuário e considerações sobre o design da interface, aprofundando-se no estudo da avaliação da mesma. Após a apresentação de várias técnicas de avaliação, é apresentada a avaliação da interface de um aplicativo que se encontra em desenvolvimento para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), pelo grupo do DesignLab da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O aplicativo, denominado Sistema de Informatização Processual para primeira Instância da Justiça Trabalhista (SIP), visa à realização de tarefas jurisdicionais, tendo em vista a melhoria das condições de trabalho dos serventuários da justiça e a agilidade dos Serviços prestados à comunidade. Para a avaliação da interface do SIP, foi aplicado o método denominado Teste de Usabilidade. Além do método, utilizou-se também a técnica "Pensar em Voz Alta" e a aplicação de questionário, sendo este elaborado segundo critérios ergonômicos e para finalizar foi realizada uma análise gráfica do design das telas do aplicativo, com base em critérios pré-estabelecidos.
A tecnologia de workflow encontra-se atualmente ainda em fase inicial, porém, apresentando um grande crescimento nos últimos anos. Negócios em todo mundo estão usando o suporte automatizado do workflow para tornar suas ilhas de automação administrativas em eficiente e efetivos instrumentos com conseqüências comerciais importantes. Esta tecnologia facilita, através de softwares e metodologias, a modelagem do processo de Negócio como uma especificação de workflow, a reengenharia de processos especificados e, finalmente, a automação do processo de Negócio. Porém, não existe uma padronização para esta tecnologia. Uma atenção especial está sendo dada por parte dos pesquisadores no intuito de padronizar conceitos que sejam aceitos pela comunidade em geral, ou seja, usuários, desenvolvedores e os próprios pesquisadores. Este trabalho tem como finalidade apresentar e discutir esta tecnologia, mais especificamente sobre uma de suas funcionalidades, a alocação de atividades. A alocação de atividades é responsável pela distribuição das atividades à s pessoas aptas por sua execução. Os principais conceitos envolvidos na tecnologia SÃO citados e comentados. O problema da alocação é apresentado, discutido e Soluções SÃO propostas. Finalmente, é implementado um protótipo para avaliar e validar as idéias apresentadas.